segunda-feira, 4 de abril de 2011

Chega de violência

Caros amigos,

Uma vergonha! Não posso chamar de torcedores esses marginais que vão aos estádios de futebol para praticar a violência. No clássico entre Avaí e Figueirense, diversas ocorrências foram realizadas durante o dia de ontem. Torcedores avaianos atiraram pedras em direção ao setor destinado aos visitantes. E o resultado: pessoas atingidas acabaram feridas. Claro, não podemos generalizar toda uma nação, porém algo precisa ser feito. Não podemos ser reféns desses bandidos que estão soltos por aí. Que sirva de lição para o Campeonato Brasileiro. Precisamos dar exemplo para que Santa Catarina seja modelo para outros Estados. Um dia para ser esquecido. Lamentável!

Um comentário:

Samuel Góes disse...

Concordo plenamente com você, Renan. Se a gente observa bem, vê que lá fora, as arenas de futebol, em alguns países nos quais existe uma preocupação com "educar o torcedor", o campo é extremamente próximo das arquibancadas. É uma lição de civilidade e bom senso. Aqui no Brasil, a mídia direta ou indiretamente corrobora com a ideia equivocada de que futebol é uma batalha, uma guerra, massifica e dogmatiza o esporte, catequiza os torcedores que se tornam selvagens sequitários, porque são despreparados para entender que o Futebol é uma arte, uma manifestação cultural, popular e desportiva, sendo, desse modo, por sua natureza, um entretenimento pacífico e harmonizador. Nem acho que seja por pura ignorância que alguns “torcedores” praticam atos de vandalismo, verdadeiras barbáries no campo. Penso que é muito principalmente porque não são capazes de dominar o monstro, a multi-nacional, a grandiosa máquina de fazer dinheiro e de escapismo cultural em que o futebol se tornou. São controlados pelo ilusório sentimento de catarse que a vitória evoca no futebol. Sentem-se realmente vitoriosos quando seu time ganha, como se suas vidas fossem mudar radicalmente pra melhor por conta disso. Obviamente, quando perdem, a paixão se torna fúria, porque na cabeça deles, eles também perderam. Como ninguém gosta de perder...Parabéns, querido Renan. Belo texto o seu!